O Cineteatro Louletano prossegue em outubro a sua programação eclética, onde cabem atividades ligadas à Música, Dança, Teatro, Pensamento, entre outras.
A 8 de outubro, terça-feira, às 18h00, o Palácio Gama Lobo acolhe um fórum do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o Cineteatro Louletano. Falamos do Programa ATOS, que promove várias atividades em Loulé entre setembro e dezembro. Entre elas, fóruns, formações e uma conferência. O ATOS é um espaço de pensamento e debate sobre o lugar da participação na democracia cultural e nas práticas artísticas do território, promovendo as relações entre os presentes. Nestes encontros, juntam-se profissionais da cultura, artistas, dirigentes associativos, decisores políticos, estudantes e professores, para partilhar ideias, práticas e experiências em torno da democracia da cultura e das práticas participativas, estreitando a relação entre a comunidade e os territórios através da Arte Participativa. O programa, que decorre a nível nacional, resulta de uma parceria entre o Teatro Nacional D. Maria II e a Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com as Câmaras Municipais de Funchal, Lamego, Loulé e São João da Madeira.
Também no dia 8, mas de manhã, estendendo-se aos dias 9 e 10, há um evento nas escolas do concelho de Loulé. Trata-se do workshop para bruxos e bruxas: Aprende a “magicar”, orientado pela Associação Figo Lampo, relacionado com a peça que a associação estreia em dezembro no Cineteatro Louletano, chamada “As Bruxas e o Poço”.
À noite, às 21h00, há cinema, com mais uma sessão do já tradicional ciclo do Cinema Francês, pela Alliance Française no Auditório do Solar da Música Nova. Desta vez, com o filme “Pétaouchnok”, de Edouard Deluc, título produzido em 2022.
A 11 de outubro, às 21h00, há teatro e dança, pela Companhia Maior. A coreografia é de Aldara Bizzaro, os textos são de Patrícia Portela e a música é de Noiserv. “Agora Nascíamos Outra Vez” projeta os imaginários para uma ficção coreográfica, num tempo em que os jovens de hoje terão a idade dos seus avós, inundado pelas crises do mundo presente, do clima, da violência e da desigualdade. A sessão da noite conta com o recurso de Audiodescrição (AD), para pessoas cegas e/ou com baixa visão e inclui uma conversa com o público. O mesmo acontece na sessão para escolas, que acontece às 10h30.
No dia 13, domingo, às 17h00, peça de teatro com o apoio da Bolsa de Apoio ao Teatro de Loulé: ao palco, sobe “Traço Descontínuo”, pela Associação Amigos do Alentejo, numa encenação de Carolina Santos (Mákina de Cena). Uma peça que questiona a vida, no lado do indivíduo, mas também na passagem de testemunho do coletivo, da Humanidade. Num mundo cada vez mais velho, com uma herança genética de vários milénios de vida, carregada de traços descontínuos, de encontros e de desencontros.